espraimo-nos como os arbustos, densificamos ramificações como as carrasqueiras. cumprimos destinos programados e apresenta-mo-nos a mais lugares do nosso próprio território. os passadiços em espinha, e não em labirínto, são obra espontânea de registo, sem intervenção estética programada. o sado estava pantanoso e o sol não estava no lado certo do momento mas esticamo-nos até o máximo possível. corremos entre arrozais, esmagamos banana para alimentar a cria pequena entre as estacas mais seguras e aviamo-nos de ostras. um dia voltamos a tentar catalogar aves, a apanhar o sol a pôr-se e a tentar descodificar se a recolha de grãos tão pequenos dá mesmo todo o trabalho que imaginamos.
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