1 de novembro de 2015

das tradições

























o halloween não nos pertence, o pão por deus nada nos diz. o primeiro dia de novembro tinha incluída uma formalidade familiar. a dimensão espiritual não dizia o mesmo a todos. a cerimoniosa visita ao cemitério esvaziava-se no convívio familiar e no encontro para infinitas brincadeiras que esse dia proporcionava. era um dia feliz. mas lá dentro, lá dentro desses dias cheios ou vazios de significados havia a tradição. as tradições pertencem-nos, constroem-se e destroem-se, mudam-se, adaptam-se, transformam-se, recriam-se, miscigenam-se. é fora e dentro das rotinas que guardamos memórias. na procura dos nossos momentos concentre-mo-nos no essencial. e depois e depois não podemos perder estas e deixar levianamente entrar tudo.

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982