1 de junho de 2015

era uma casa imaginada



























era uma casa com um chão velhinho e eletrodomésticos novos, os básicos. a sala e cozinha juntas numa só. dois quartos pequeninos e uma sala com um recanto para nos alimentarmos de coisas que não sejam comida. duas casas de banho, um pátio para inspirar ar não viciado e isso já o sabemos pode ter efeitos mágicos em alturas críticas. fora de casa um parque qualquer que esteja próximo. na sala uma mesa enrugada e dois bancos corridos. o sofá com muitos colchoes em cima de estrados de madeira, nós para lá atirados como a princesa e a ervilha. as camas deles também em paletes. um móvel de uma boa madeira mas cheio de gavetinhas recheadas de coisas para explorar. as canetas, o cuisenaire, os rolos de papel higiénico que juntamos, caixas de cartão, a caixa com os blocos lógicos, as peças de madeira, alguns jogos, tampas e legos, papeis autocolantes e coloridos. nas paredes ardósias onde escrever recados e trocar palavras, os nossos mobiles, fotografias afixadas com washi tape e uma vez por outra desenhos deles ou postais free recolhidos por ai. na cozinha a fruta a rechear as caixas de vinho, o cortador de pizas, a maquina de café e os cestos para o pão com restinhos de tecidos. na casa de banho os suportes das escovas de dentes e uma caixa com canetas para escrever nos azulejos. depois enche-la de nós. 


Sem comentários:

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982