7 de dezembro de 2014

festa é festa
















































não deixamos nenhum momento ao acaso, solto, por partilhar, por viver. saltamos entre duas casas, agarra-mo-nos, voamos para o colo uns dos outros, recuperamos, respiramos fundo. improvisamos, a vida sai de improviso com aquilo a que tem direito. ela, a vida, continua a correr, por ali fora, dentro dos seus próprios trilhos. nós a vê-la a correr, ora do lado de fora, ora do lado de dentro, ora em carruagens mais dianteiras, ora nas outras de segunda classe mas sempre ali a controlar-lhe a velocidade. arfamos de cansados. sai-nos do pêlo. mancamos, corremos a mancar. o mundo a girar, nós a fazermos quilómetros. a ver mundo, a agarrar o nosso mundo.

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982