1 de agosto de 2013

etapas para crescer, perder dentes ganhar anos




















mergulhou entre paus e fez-se desaparecer. trepou ao tubo superior e foi a primeira vez.
não é fácil ter dois anos e sentir sempre ali os cinco anos ao lado a desafiar equilíbrios mais arriscados. pode? puque? bailam-lhe na cabeça. NÃO, é uma palavra difícil de ouvir aos dois anos e as explicações ainda ficam assim muitas vezes a pairar no ar, soltas e pouco convincentes. por outro lado já se aventura em histórias, muitos depois, algumas sequências e sujeito e predicado a ganharem forma, influências dos cinco mesmo ali ao lado. as birras a crescerem nos dois anos e a diminuírem nos cinco anos.
cá em casa há explicações com poucas justificações, uns porque aos porquê que se estendem tão somente pelas idades. há coisas que se podem fazer aos dois anos, há coisas que se podem fazer aos cinco e por aí fora. há coisas só para adultos. trepar uma árvore pode demonstrar bem os degraus, sobes até este ramo e quando fizeres mais um ano subirás outro. é assim porque sim, porque na vida adquirimos competências gradualmente e percebem-se estas coisas dos degraus e alguns SIM's e alguns NÃO's ficam assim explicados sem mais. 
enquanto justificava desta vez ao filho menor o conceito, não podes trepar isso porque é para meninos de 5 anos, o grande, alertou-me que havia meninos a trepar que talvez tivessem 4. ou 6 disse-lhe. 6?! não! não é possível mama que eles ainda tinham os dentes todos!

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eu vista por mim

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novembro1982