30 de julho de 2013

e para comer? - alimentar crianças em viagem - as nossas estratégias

















temos por cá um trem de cozinha alternativo onde mentalmente cozinhamos, por vezes antecipadamente, do que nos iremos alimentar em viagens mais ou menos prolongadas. a mãe gosta de se prevenir porque acha que dessa forma se libertará mas também é muito dada a improvisos e a trocar totalmente as voltas ao programado. com duas crianças de 2 e 5 anos há algumas estratégias que se foram adoptando nas longas e curtas viagens feitas. 
as primeiras viagens com um só filho de dois anos, a roma e a londres, correram lindamente. o maior desafio chegaria com o segundo filho sem o primeiro ano de vida ainda completado viajamos para o estado do rio grande do sul, no brasil. a babycook foi o coelho da nossa cartola. a sopa era feita pela manhã com os legumes que adquirimos localmente. não lhe acertamos o relógio por isso o seu grande almoço coincidia com o nosso pequeno almoço. a oferta em quantidade e variedade de fruta que todos os dias tínhamos ao dispor era a cereja em cima do bolo. experimentou pela primeira vez muitas frutas tropicais e era uma satisfação vê-lo. filho grande em plenos 4 girou os horários e cumpriu os locais. também se vingou na fruta que é uma espécie de truque para quando a sopa é ausente. depois tínhamos mais uma cenoura que uma ou outra vez também sacávamos da cartola: proteínas repescadas aqui e ali, em qualquer uma das nossas refeições, que saltavam directamente para a sopa seguinte. a coisa funcionou muito bem. os truques permitiam-nos ficarmos relativamente soltos de horários e condicionamentos relativamente a um bebé com uma ou outra exigência. 
nenhuma criança morrerá de fome com comida à frente repetirão muitos pediatras perante mães preocupadas. não será assim tão difícil alimentar uma criança em qualquer parte do mundo. haverá sempre fruta, um arroz, uma massa, uns legumes, frango.
este último ano carregado de lá e cá, recorremos pela primeira e mais do que uma vez ao mac donalds que juntamente com os menus infantis em particular confirmamos não funcionarem para nós. os meninos são seduzidos pelo brinde de plástico e pelas batatas fritas e pouco mais. fez muitas mais vezes sucesso um peixe grelhado e legumes cozidos mas adiante. para quando cruzamos uma viagem de avião com o horário da refeição, desistiu-se da sopa mesmo para filho pequeno. funcionam bem as pataniscas ou os panados que preparados umas horas antes levamos para merenda colmatada com fruta, às vezes pipocas. a mesma receita funciona (quando é possível)  para passeios e viagens onde nem sempre queremos depender de comes e bebes, de filas e de horários. com crianças é preciso, ao mesmo tempo, libertar-mo-nos e prender-mo-nos aos horários. libertar-mo-nos porque podemos ter de mudar de planos e é bom antecipar um programa para depois o poder quebrar todas as vezes que for necessário sem dó nem piedade. prender-mo-nos porque entre o meio dia e as duas os meninos terão fome e é melhor ter um plano qualquer, uma fruta para atrasar a refeição, uma refeição na mochila ou incluir uma boa paragem num local onde seja possível adquirir uma. porque os meninos são assaltados num repente por uma fome avassaladora, toma pega lá este panadinho, tomate, batatas fritas de pacote, fruta de sobremesa. estávamos num parque de diversões e não tivemos de depender de filas de pronto a comer. ou estávamos no meio do parque de baldenberg chegáramos a bater na hora de almoço a venda existente tinha pão e queijo e pouco mais por isso pique-nicamos em andamento umas pataniscas e brócolos com arroz. poupamos tempo, poupamos dinheiro e ao que parece eles alimentaram-se melhor. não, não passariam fome com queijo e pão que por sinal eram bons mas a alternativa continha legumes, proteínas e farináceos e assim o gelado juntou-se ao lanche. mais truques?

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