30 de agosto de 2011

rolhas















uma jangada de rolhas fê-lo saltar para o banho sem birras mais rápido que um furacão. há muito tempo que não as usávamos.

28 de agosto de 2011

a quatro
















os sonos dele também estão um caos a adaptação foi até agora aparentemente fácil mas para adormecer vivemos quase em guerra...sabemos que tem um turbilhão de emoções para gerir e que tudo mais tarde ou mais cedo acalmará. ora quer o papá ora quer a mama e roça-se em mim e quase ronrona. mesmo perdido de sono tem ataques de choro porque não quer dormir nem descansar e ultrapassa os minutos mais que desejáveis a explorar-nos com perguntas e a inventar conversas.

26 de agosto de 2011

fitas e tecidos


 
um monte de fitas e tecidos novos/velhos perdidos numa retrosaria quase sempre fechada em mogadouro. montes de coisas que se podem produzir, presentes de natal para começar a preparar e um enxoval do primeiro sobrinho/a para ajudar a construir. a lista de arrumações permanentemente pendente, desenhos e visitas de obra aos solavancos e rotinas de casa meias caóticas. os meninos absorvem-me o tempo.


23 de agosto de 2011

2 meses


ao contrário do irmão manifestou-se para nascer. mais uma vez 40 semanas depois, muitas mais caminhadas e tudo o que mais recomendam. as contrações chegaram na antevéspera, por volta da meia noite começamos a dançar em casa de um lado para o outro. com movimentos livres aguentavam-se melhor cada uma das contrações que num repente eram de dois em dois minutos. acabamos a mala, ainda amparamos o vómito ao irmão maior, que nessa noite avançou com uma gastroentrite, suportamos algumas contrações deitados enquanto o voltámos a adormecer e saímos de fininho. no hospital preferimos ir a pé e  recebemos com prazer a epidural quando a coisa ia a uma velocidade acelerada e aceitamos deixar o corpo funcionar sem químicos. na madrugada seguinte programàmos um arraial de s.joão com as enfermeiras de serviço, com bifanas e festa. mas parece que os meus bebés não se encaixam nem descem e a dilatação nunca avança. voltàmos a abrir uma janela confortados pela equipa. conseguimos não escolher dia de nascimento e isso já foi uma conquista mesmo que pequenina.

21 de agosto de 2011

nós por cá


















às vezes parecemos aliens, o bebé chora, o miúdo grita, a ver se vence a dele, e nós descontrolamo-nos e parecemos uma casa de doidos. depois respiramos todos fundo, o bebé fecha os olhos num repente e nós ficamos os três, em silêncio, a ouvir-lhe a respiração e a falar baixinho.

8 de agosto de 2011

mini férias














uma semana e pouco de férias só para lhe proporcionar alguns mergulhos

5 de agosto de 2011

ele
































galochas nos pés, cobertor amarrado, fralda na cabeça e muito calor lá fora. enquanto espera que me liberte do bebé para nos conseguir arrancar de casa, brinca.

3 de agosto de 2011

mudando de assunto a 360º






entre mamadas, brincadeiras sintonizadas a meninos de três anos, almoços e jantares, roupas e sestas, tanto quanto posso, escapo-me de fugida à obra. já lá está o mosaico feito à mão e os defeitos resigno-me aos que vou conseguindo corrigir.

2 de agosto de 2011

medidas e três sentidos















fixo-lhe as medidas que se alteram tão a correr e constato, enquanto me afogo em pensamentos nas muitas horas em que me quase reduzo a alimento, que nos deve reconhecer sobretudo com três sentidos distribuídos da seguinte forma:
visão: os óculos do papá porque brilham diz o filho maior
audição: o ruído do irmão maior que está tão falador quanto barulhento
olfacto: eu

1 de agosto de 2011

crescer















quase nos perdemos no tempo e nas horas e ele cresce e quase não lhe decoro as transformações

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982